"Muitas vezes acordei de madrugada
com o estrondo daquelas máquinas
rugidoras que cortavam a noite porto-alegrense.
Eram dragões noturnos, aparentemente
suspensos na neblina, com sua
luminosidade fantasmagórica, seus noctívagos
dormitando nos bancos de madeira.
Abria a janela para me cegar
com seu brilho que agora renasce,
emergindo das cinzas do esquecimento
a que tudo está condenado,
ponto faiscante na memória."
Sergius Gonzaga
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