A profissão de cobrador começou a
existir no início do transporte público em Porto Alegre. No
final do século XIX, quando o transporte na cidade ainda era feito por bondes
de madeira puxados por mulas, foi visto que era necessário um profissional que
auxiliasse o motorista em suas funções. O cobrador da época (chamado de
conductor ou trocador), ajudava a colocar o “bonde na linha” quando este
descarrilava, desempacava as mulas que puxavam os bondes e, ainda por cima, cobrava
os passageiros. Sendo que muitos dos transportados pulavam do bonde em
movimento, se negando a pagar!
Já no tempo dos bondes elétrico, muitas responsabilidades continuavam "caindo nos ombros" do conductor (como os cobradores eram conhecidos na época). Se a vara de metal desengatasse dos cabos de luz, o conductor ia lá fora arrumá-los, os "espertinhos" que tentavam descer do bonde sem pagar a passagem tinham que se entender com o conductor, além disso, havia quem colocasse objetos nos trilhos só para ver o bonde descarrilar (brincadeiras infantis da época) e o conductor a xingar.
Nos ônibus antigos, ele era chamado de "trocador", enrolava as cédulas de dinheiro entre os dedos e sua mão parecia um leque feito de dinheiro. Faz pouco tempo que inventaram a roleta e um assento para facilitar a vida do cobrador, até então as viagens eram feitas em pé por esse profissional.
Se os tempos eram difíceis no passado para o nosso amigo cobrador, hoje os problemas são outros, mas continuam exigindo muito profissionalismo e dedicação dos nossos colegas. O trânsito estressante, os assaltos, a pouca paciência de muitos que já chegam no ônibus cansados e estressados, são alguns dos problemas que o cobrador enfrenta em sua rotina de trabalho. Neste seu dia e em todos os outros, vamos lembrar de agradecer e homenagear esse profissional que está diariamente contribuindo com a nossa locomoção. Um bom dia, um muito obrigado, são termos simples, mas que fazem toda diferença no dia-dia! Obrigado cobrador (a) pelo seu dia, seu trabalho é muito importante para todos nós!
Nos ônibus antigos, ele era chamado de "trocador", enrolava as cédulas de dinheiro entre os dedos e sua mão parecia um leque feito de dinheiro. Faz pouco tempo que inventaram a roleta e um assento para facilitar a vida do cobrador, até então as viagens eram feitas em pé por esse profissional.
Se os tempos eram difíceis no passado para o nosso amigo cobrador, hoje os problemas são outros, mas continuam exigindo muito profissionalismo e dedicação dos nossos colegas. O trânsito estressante, os assaltos, a pouca paciência de muitos que já chegam no ônibus cansados e estressados, são alguns dos problemas que o cobrador enfrenta em sua rotina de trabalho. Neste seu dia e em todos os outros, vamos lembrar de agradecer e homenagear esse profissional que está diariamente contribuindo com a nossa locomoção. Um bom dia, um muito obrigado, são termos simples, mas que fazem toda diferença no dia-dia! Obrigado cobrador (a) pelo seu dia, seu trabalho é muito importante para todos nós!
Tripulação bonde da Carris no ano de 1945. |
Conductor na década de 1940. |
Um comentário:
O saudoso Antonio Stein,nas duas fotos,uma vida inteira dedicada a Cia Carris. Entrou como ajudante de manutenção (na época só bondes) e aposentou-se como inspetor. Era um gentleman, sempre elegantemente trajando e muito cordial. Fomos colegas no final dos anos 60 até 1973. Estive com ele inúmeras vezes depois de aposentados, ele era figura carimbada nos passeios do Bairro Menino Deus, onde residia na rua Marcílio Dias.. Com certeza está na paz que merece.
João Antonio Pinto de Carvalho.
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