Encontramos em nosso acervo um livro com o título de "Quem diria? Tudo começou assim..." publicado pela ATP (Associação de Transportadores de Passageiros de Porto Alegre) em 1993. Trata-se de uma obra em que a história do transporte público de Porto Alegre é contada. Além das evidentes referências à Cia. Carris Porto Alegrense, também fazem parte deste trabalho relatos que contam como ocorreu a criação de outras empresas de transporte da cidade. Iremos transcrever a seguir trechos destes livro que conta uma parte importante da história de nossa cidade:
"Os bondes começam a circular na cidade"
"(...) A primeira linha de transporte coletivo de Porto Alegre foi inaugurada em 1865, quando a cidade não tinha mais que um quilômetro e meio de extensão. A 'Maxambomba' um veículo pesado, transportava passageiros entre a Avenida João Pessoa e o Menino Deus. Quando chovia, o bonde costumava descarrilar - os trilhos eram de madeira - e os passageiros, enfurecidos, eram obrigados a ajudar o condutor a recolocar o veículos nos trilhos. O itinerário da primeira linha saía do aterro da Praça do Quartel (atual Praça Argentina) seguia pela rua da Várzea (atual João Pessoa), Azenha, Botafogo, Getúlio Vargas com o terminal à igrejinha do Menino Deus, na esquina da Getúlio Vargas com José de Alencar.
Os empresários Estácio Bittencourt e seu sócio francês Emílio Gengebre, concessionários da linha, desentenderam-se com a Câmara Municipal e a primitiva "maxambomba" foi extinta. Anos mais tarde, em 1873, ela foi substituída pelo serviço de bondes , saudado com entusiasmo pela população. A concessão era dada pelo governo da província à Companhia Carris de Ferro Porto Alegrense. A primeira linha cumpria o trajeto que iniciava na Praça da Alfândega e seguia até o Menino Deus (...).
A cidade se expandia para fora dos seus contornos originais e o serviço de bondes acompanhava o seu desenvolvimento. Em 1888, já havia quatro linhas operando na capital. Duas levavam ao Menino Deus, uma delas via João Alfredo e a outra passando pela Av. Venâncio Aires. Outra fazia o percurso do Caminho Novo (atual Voluntários da pátria) e a quarta atendia ao bairro Partenon (...)".
A seguir, imagens que ilustram o início do transporte público em Porto Alegre:
Os empresários Estácio Bittencourt e seu sócio francês Emílio Gengebre, concessionários da linha, desentenderam-se com a Câmara Municipal e a primitiva "maxambomba" foi extinta. Anos mais tarde, em 1873, ela foi substituída pelo serviço de bondes , saudado com entusiasmo pela população. A concessão era dada pelo governo da província à Companhia Carris de Ferro Porto Alegrense. A primeira linha cumpria o trajeto que iniciava na Praça da Alfândega e seguia até o Menino Deus (...).
A cidade se expandia para fora dos seus contornos originais e o serviço de bondes acompanhava o seu desenvolvimento. Em 1888, já havia quatro linhas operando na capital. Duas levavam ao Menino Deus, uma delas via João Alfredo e a outra passando pela Av. Venâncio Aires. Outra fazia o percurso do Caminho Novo (atual Voluntários da pátria) e a quarta atendia ao bairro Partenon (...)".
A seguir, imagens que ilustram o início do transporte público em Porto Alegre:
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