quinta-feira, 26 de março de 2015

Parabéns Porto Alegre!!




" (...) Quando eu for, um dia desses,
Poeira ou folha levada
No vento da madrugada,
Serei um pouco de nada
Invisível, delicioso

Que faz com que o teu ar
Pareça mais um olhar,
Suave mistério amoroso, 
Cidade do meu andar
(Desde já tão longo andar!)

E talvez de meu repouso...(...)." 



Iniciamos nossa homenagem à Porto Alegre com um trecho de um poema que é uma declaração de amor à cidade. Escolhemos estes versos do poema "O Mapa" de Mário Quintana (entre tantos outros, todos lindos) porque ele faz referência a passagem do tempo e a relação cotidiana que temos com Porto Alegre: cidade do nosso andar (para alguns, ainda curto andar; para outros, já um longo andar). Para a Cia.Carris, Porto Alegre é a cidade de um longo andar! São 143 anos de história compartilhada, nossa empresa cresceu junto com a cidade, realizando o transporte de seus cidadãos. Na data do aniversário de Porto Alegre não poderíamos deixar de homenageá-la!  
Existem diferentes formas de demonstrar amor pelo local em que vivemos.Um amigo do nosso setor, o senhor Carlos Roberto Saraiva da Costa Leite, utilizou o seu ofício de historiador e escreveu um belo texto resgatando parte da história de nossa cidade. Ao final do seu texto Carlos Roberto conclui: 

"(...) Ao passar dos anos, Porto Alegre seguiu crescendo... Amada pelos gaúchos de todas as querências, ela se tornou cosmopolita sem perder a referência de suas origens açorianas. Parabéns !!  São 243 anos de hospitalidade que se comemora, neste mês de março, na “56ª Semana de Porto Alegre”, também, conhecida pelo epíteto “Cidade Sorriso”. Como dizia o nosso querido poeta Mário Quintana (1906-1994): "cidadezinha cheia de graça... (...)". 

A seguir, transcrevemos na íntegra o texto de nosso amigo:

 PORTO ALEGRE: MODERNIDADE E PROGRESSO NOS PRIMEIROS TEMPOS DA REPÚBLICA

                                                                                                                                          Carlos Roberto Saraiva da Costa Leite*
     
       O século 20 iniciou com a esperança de renovação. A República proclamada, desde 15 novembro de 1889, trazia consigo a promessa de “novos ares”, representado no dístico positivista de nossa bandeira: “Ordem e Progresso”. Modernidade, industrialização e ciência eram palavras da moda. Vivíamos novos tempos...
     Os logradouros de Porto Alegre, que homenageavam figuras ligadas ao Império, foram renomeados com personagens, fatos ou datas referentes à implantação do novo regime.  O historiador Francisco Riopardense de Macedo (1921-2007), em sua “História de Porto Alegre” (Ed. UFRGS/ 1993), pág. 80, descreve, embora sem apresentar suas fontes, o que ocorreu naquela noite de novembro de 1889:
                               “O povo saiu às ruas arrancando placas que evocavam o Império e substituindo-as por novas representativas do novo regime e que a Junta Municipal nada mais fez que homologar essa iniciativa, essa demonstração de apreço pelo novo regime”.
    A Proclamação República, pelo alagoano Deodoro da Fonseca (1827-1892), por meio de um golpe militar, surpreendeu os porto-alegrenses, principalmente os jovens republicanos que militavam nas páginas do jornal “A Federação” (1884-1937), Órgão Oficial do Partido Republicano (PRR). A notícia de que, no Brasil, a monarquia havia sido extinta, deu-se com a fixação de um telegrama no placar do jornal, às 17 horas, do dia 15 de novembro de 1889:
                                   Governo Provisório, Rio, 15 de novembro.         
                                       “O povo, o Exército e a Armada vão instalar um governo provisório que consultará a Nação sobre a convocação de uma constituinte. Erguem-se aclamações gerais à República. Viva a liberdade! Viva a República! Viva a Pátria Brasileira!”    
     Ainda que, na capital gaúcha, os conflitos político-ideológicos ficassem restritos aos Cafés da época, em outras cidades, a transição da Monarquia para a República, gerou um conflito armado, conhecido como “Revolução Federalista” ou “Revolução da Degola” (1893-1895). De acordo com o historiador Sérgio da Costa Franco, os pica-paus tinham predileção pelo Café Java, localizado em frente à Praça da Alfândega, e os maragatos frequentavam o Café América, defronte do Largo dos Medeiros.
     Ao final deste embate, em 1895, o Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) se tornou hegemônico na, então, Assembleia dos Representantes. Esse confronto fratricida, que dividiu o estado em pica-paus (lenço branco) e maragatos (lenço vermelho), deixou o registro funesto de 10.000 mortes. Julio Prates de Castilhos (1860-1903), presidente do estado e líder do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR), apeou do poder os maragatos, adeptos do Partido Federalista (PF), liderados pelo político Gaspar Silveira Martins (1835-1901), passando a orquestrar, com sua batuta, o destino político do Estado, regido por uma Constituição de inspiração positivista (1891), escrita por ele, que acirrou o ódio político da oposição.
   Os ressentimentos foram aplacados somente depois da Revolução de 23, quando, no ano de 1928, Getúlio Vargas (1882-1954) assumiu a presidência do estado. Criando a FUG (Frente Única Gaúcha), ele uniu chimangos e maragatos, tradicionais adversários políticos, em prol dos ideais revolucionários de 1930, iniciando, desta forma, um novo período na história do Brasil: a “Era Vargas”.
    O viajante alemão Schwartz Bernard que visitou Porto Alegre, no início do século 20, considerou a cidade progressista, aproximando-se do modelo europeu de urbanidade. O significativo crescimento econômico e populacional de Porto Alegre ocorreu devido ao comércio do seu porto e ao fluxo de imigrantes alemães e italianos, além de ex-escravos que, após a abolição, migraram para a capital em busca de sobrevivência.  De acordo com jornalista e escritor Roberto Rossi Jung, no seu livro “O Príncipe Negro”, na virada do século, em 1900, Porto Alegre tinha uma população de 73.274 “almas”.
     Com o crescimento urbano, a capital gaúcha dilatou seu perímetro urbano e empurrou para a periferia os segmentos mais pobres, principalmente, de etnia negra que não tinham recursos econômicos, daí se originando espaços como a Colônia Africana (Atual Bairro Rio Branco), Ilhota, Areal da Baronesa e Mont’Serrat que se constituíram em  locais de resistência cultural dos afrodescendentes , principalmente no aspecto musical (o samba) e na tradição de cultos de matriz africana.  Não podemos nos esquecer de que na Ilhota nasceu, em 16 de setembro de 1914, o "Rei da Dor de Cotovelo", Lupicínio Rodrigues (1914 -1974), cujo centenário foi comemorado em 2014.
    Um fato curioso marcou o início do século 20 em nossa cidade: a presença de um príncipe africano oriundo do antigo Reino de Daomé. Na Cidade Baixa, na Lopo Gonçalves, a partir de 1901, fixou moradia o príncipe Custódio Joaquim de Almeida (1831? - 1935), figura ligada à nobreza africana e babalorixá (sacerdote no culto africano), que criava cavalos de raça e falava, fluentemente, inglês e francês, despertando a curiosidade e surpresa à sociedade da época, que estava habituada com negro estigmatizado pela escravidão e pobreza.
    Segundo a tradição oral, em sua residência, o príncipe Custódio vivia os requintes peculiares à nobreza e recebia importantes figuras ligadas à política gaúcha, a exemplo de Julio Prates de Castilhos (1860 - 1903), Borges de Medeiros (1864 - 1961), Getúlio Vargas (1883 - 1954), entre outras personalidades do mundo político.
   O único documento oficial, que comprova a sua existência envolta em mistério e dotada de poderes místicos, é seu atestado de óbito, registrado na Santa Casa de Misericórdia, em 28 de maio de 1935, data em que faleceu com 104 anos de idade. Os principais jornais da época, como "A Federação" (1884-1937), "Diário de Notícias“ (1925-1979) e o Correio do Povo (1895) registraram a morte do príncipe de Ajudá, destacando sua importância nobiliárquica, donde se conclui que o príncipe foi figura notória na capital gaúcha.
         A filosofia positivista, inspirada em Augusto Comte (1798 - 1857), foi implantada no Rio Grande do Sul, por Julio Prates de Castilhos (1860-1903), na forma de Ditadura Científica e seguida, como um verdadeiro Alcorão, pelo seu sucessor Borges de Medeiros (1863-1961) durante a República Velha (1889 -1930). De acordo com a proposta do ideário positivista de ordem e progresso, a antiga Nossa Senhora Madre de Deus de Porto Alegre se expandiu, cresceu e modificou sua paisagem provinciana.
     A iluminação elétrica (1887), o telefone (1886) o Cinema (1896), a criação das Faculdades de Engenharia (1896), Medicina (1900), Direito (1900) e, também, o surgimento do automóvel (1906) e do bonde elétrico (1908) são algumas das novidades vivenciadas, pelos porto-alegrenses, no final do século 19 e no primeiro decênio do século 20.
     O jornalista e escritor Achyles Porto Alegre, em seu livro “Através do Passado”, pp 45-6,  narra as transformações do dia-a- dia da urbe de maneira quase poética, como registra este trecho de uma das suas crônicas:
                      “Ao invés da iluminação azeite de peixe – a luz elétrica, ao invés da maxambomba, que não matava ninguém – o elétrico e o auto, que como epidemia, estão sempre fazendo vítimas – eis o que o progresso nos trouxe.  É doloroso – mas é bonito. Não temos mais frades de pau à porta de casa, nem, de pedra às esquinas. Temos postes telefônicos e de luz elétrica, que nos trazem a casa, de longe, num relâmpago, a palavra e a luz”
       O final do século 19 trouxe novidades no campo das artes, no vestuário ou no modo de desfrutar a existência, valorizando o lazer noturno.  Festejando a chegada do Ano Novo, o Porto Alegrense deslumbrou-se ao ver, na chaminé da Fiat Lux, o letreiro “Salve o século XX ” se iluminar com a eletricidade. Iniciava na cidade o esboço da moderna noite cosmopolita, vivenciada pelo porto alegrense que adentrava o século 20. Quando se acenderam as lâmpadas elétricas nas ruas, já havia os hábitos noturnos que se expandiram na proporção que a cidade se iluminava, tornando mais seguros os percursos. Assim, Porto Alegre conquistou de forma definitiva o tempo noturno na belle époque dos gaúchos.  
      Apesar das campanhas moralizantes e da presença da repressão policial, o lazer noturno continuou a crescer. O porto–alegrense seguiu se divertindo pelos botequins, quiosques, e bailes populares. O público de gosto mais apurado frequentava as soirées da Sociedade Esmeralda, da Germânia ou da Vittorio Emanuelle, além dos banquetes no Grande Hotel e no Clube do Comércio.   
     Na área da educação, durante os primeiros anos do século 20, além da criação de faculdades, surgiram tradicionais estabelecimentos de ensino, como Sevigné (1900), Rosário (1904), Bom Conselho (1905), Parobé (1906) e Nossa Srª das Dores (1908).     
   A ideia de modernidade, de acordo com o ideário positivista da elite gaúcha, era refletida pelo incentivo dado à implantação de indústrias. Nesse contexto surgiram, em Porto Alegre, nossas primeiras empresas: a Neugebauer (1891), Gerdau (1901) e a Wallig (1904). Em 1909, começaram os aterros para construção do nosso Cais do Porto, ruas e avenidas. Nesse período, alguns bairros já tinham iluminação elétrica e paulatinamente se desativaram os combustores a gás no centro da cidade. 
      No início do século 20, o porto-alegrense assistiu ao surgimento de duas grandes potências do nosso futebol: O Grêmio (1903) e o Internacional (1909), a eterna dupla Gre-Nal. No dia 18 de julho de 1909, no campo da Baixada, ocorreu o primeiro Grenal da história do futebol gaúcho. O resultado foi a vitória do Grêmio com o placar de 10 x 0. O termo Gre-Nal foi criado, em 1926, pelo jornalista e gremista Ivo dos Santos Martins, enquanto rabiscava em uma mesa do Café Colombo em Porto Alegre.  Na cidade de Rio Grande, ao adentrar o século 20, em 19 de julho de 1900, fundou-se o primeiro clube de futebol do Rio Grande do Sul: o Sport Clube Rio Grande, sob a liderança do alemão Johannes Christian Moritz Minnermann.
    Uma característica marcante da nossa cidade é o legado da doutrina positivista, já citada no texto, que se faz presente na arquitetura e estatuária. Nesse período, surgiram imponentes construções, a exemplo da antiga Intendência (Prefeitura Municipal). O prédio foi construído sob a responsabilidade do engenheiro veneziano Carrara Colfosco.
      Naquele momento, em 1901, a construção de imponentes prédios simbolizava o poder e a consolidação do Partido Republicano Rio-Grandense (PRR) e seu ideal positivista. No prédio da Intendência (prefeitura), despachou, por mais de 20 anos, o primeiro Intendente (prefeito) eleito por voto direto José Montaury de Aguiar Leitão (1858 - 1939). Nessa época, o voto não era secreto e as mulheres eram excluídas do processo de eleição. O ideal de modernidade na capital gaúcha se refletiu, na gestão de José Montaury, por meio da ampliação da rede elétrica, da rede hidráulica e das linhas de bonde.    
   Transcorria o ano de 1908, quando chegou a Porto Alegre o arquiteto alemão Theo Wiederspahn (1878-1952) num momento que a economia crescia e nosso Estado era considerado o terceiro mais importante do Brasil. Com o apoio das classes dominantes, Theo Wiederspahn (1878-1952) foi o responsável por inúmeras construções que modificaram a urbe. De 1908 a 1930, o mesmo realizou 554 projetos documentados, entre os quais o prédio, hoje, ocupado pelo Museu de Arte Ado Malagoli (MARGS), e o prédio do Hotel Majestic onde se encontra instalada, desde 1983, a Casa de Cultura Mário Quintana (CCMQ). No ano de 1909, chegou a Porto Alegre, vindo da França, o arquiteto, Maurice Gras, que assinou o contrato para a construção do atual Palácio Piratini, cujo nome é uma homenagem à primeira capital farroupilha.
           A partir da abolição da escravatura, que ocorreu no Rio Grande Sul, em 1884, as relações e conceitos entre trabalho e capital passaram por transformações. O anarquismo e o socialismo surgiram na cidade, propondo a construção de uma sociedade igualitária. Em 1906, Francisco Xavier da Costa (1871 - 1934), primeiro negro vereador em Porto Alegre e introdutor da ideias marxistas no meio operário, lidera, com Carlos Cavaco (1878 -1961), a primeira greve geral no Rio grande do Sul.  Esta greve reivindicava melhores condições de trabalho e remuneração para o operariado.  Ele, também, foi responsável pela criação do jornal socialista "A Democracia" em 1905.  Durante esse episódio, que ficou conhecido como a “Greve dos 21 dias”, foi criada a FORGS (Federação Operária do Rio Grande do Sul).   
       O modelo burguês europeu do “bem viver” era reproduzido nos espaços de lazer representados pelas confeitarias, os cafés, hipódromos, associações carnavalescas e o tradicional “footing” da Rua da Praia, onde os “cidadãos de bem” se exibiam com suas vestes da moda.   
      O footing feminino era costumeiro, na Rua da Praia, após o chá das cinco.   Ao escurecer, assistia-se na mesma rua o trottoir de lindas mulheres, com a pecha de “má reputação”, às quais a imprensa da época denominou de “horizontais” ou “messalinas”.  Estas eram as musas dos jovens que frequentavam as novas faculdades nos intervalos noturnos. A boemia era um estilo assumido. A origem da palavra é imprecisa; porém, no ano de 1830, em Paris, já aparece com o atual significado. O nosso poeta Zeferino Brasil (1870-1942) foi um reconhecido boêmio da cidade, como registra a dissertação de mestrado “Espaços de sociabilidade e memória: fragmentos da “vida pública” porto-alegrense entre os anos de 1890 e 1930”, de Luiz Antônio G. Maronese, defendida em 1992.
     O cotidiano da cidade de Porto Alegre, no seu aspecto socioeconômico, político e cultural, está impresso nos jornais que circularam na época.   Em 1910, ao encerrar o primeiro decênio do século 20, Porto Alegre atingia o total de 110.000 habitantes e o cometa Halley, em maio, daquele ano, pôde ser observado em sua trajetória, apavorando quanto a um possível fim do mundo.  O Museu da Comunicação Social Hipólito José da Costa, criado pelo governo do estado, em 10 de setembro de 1974, com o apoio da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), guarda e preserva, em sua hemeroteca, títulos importantes destes primeiros anos da República.     
    No livro “Tendências do Jornalismo”, do ilustre professor Francisco Rüdiger, encontra-se a informação de que, na virada do século 20, havia 142 periódicos (jornais e revistas) no Rio Grande do Sul.  Entre outras publicações, circulavam em Porto Alegre: "A Federação" (1884 - 1937), "A Reforma" (1869 - 1912), "Jornal do Commércio" (1864-1911), "Correio do Povo" (1895), "A Gazetinha (1897 - 1900)" e "O Independente" (1900 - 1923) e a importante "Revista Kodak" (1912-1923?). O mais antigo jornal, ainda, em circulação, na capital, é o "Correio do Povo" (1895), e no interior do estado é a "Gazeta do Alegrete", circulando desde 1882.    
     Em seus primórdios, a capital dos gaúchos foi denominada de Porto dos Casais (1752); transformou-se em Freguesia (1772); foi elevada a Vila (1810) e, em 1822, ganhou foros de cidade pelo imperador D. Pedro I.
    Em 15 de junho de 1836, Porto Alegre foi retomada pelos imperiais, sob o comando do major Manuel Marques de Souza (1804- 1875), futuro Conde de Porto Alegre, após sua fuga do Presiganga (navio-prisão), ancorado no Guaíba. Apesar dos esforços, os farroupilhas não conseguiram invadi-la, novamente, embora a tenham sitiado, por três vezes, a partir de Viamão (Vila Setembrina). Graças a essa resistência, Porto Alegre recebeu de D. Pedro II, em 1841, o título de “Leal e Valorosa Cidade", que está registrado no "Brasão da Cidade", criado pela lei n 1.030, em 22/01/1953. A lei foi assinada pelo prefeito Ildo Meneghetti (1895-1980), sendo o responsável pelo desenho o artista Francisco Bellanca.
   Ao passar dos anos, Porto Alegre seguiu crescendo... Amada pelos gaúchos de todas as querências, ela se tornou cosmopolita sem perder a referência de suas origens açorianas. Parabéns !!  São 243 anos de hospitalidade que se comemora, neste mês de março, na “56ª Semana de Porto Alegre”, também, conhecida pelo epítetoCidade Sorriso”. Como dizia o nosso querido poeta Mário Quintana (1906-1994): "cidadezinha cheia de graça..."
                                                                                   
                                                                                         Pesquisador e Coordenador do Setor de Imprensa do MUSECOM*
 Biblografia
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  RÜDIGER, Francisco. Tendências do jornalismo. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2003.

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