quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Força e Luz




O clube foi oficialmente fundado por José Macedo Jardim, Álvaro Britto, Honorino Passos, Salvador Crozitti, Rosendo Rosa, Bruno Borde, Christph Walter Miller, Carlos De Lorenzi, Dr. Ernesto John Aldsworth, entre outros, funcionários da Carris e da CEERG, em 08.09.1921. Nestes primeiros tempos seu campo localizava-se na rua da Glória. Logo, porém, o clube mudou-se para um campo na avenida Teresópolis. Com a unificação do futebol gaúcho, em 1923, o Força e Luz ingressou na 2ª divisão da APAD, ganhando o campeonato deste ano. No ano seguinte, disputou a Série A da 2ª Divisão, sendo vice no 1º quadro e campeão nos 2º e 3º quadros. Com o fim da 2ª Divisão da APAD em 1925, e o surgimento da APAF, o Força e Luz manteve-se fora das duas entidades, ausentando-se de competições oficiais por alguns anos. Em 1929 o Força e Luz arrendou a Chácara das Camélias, campo do Porto Alegre. No ano seguinte abandonou a APAD e ingressou na AMGEA, disputando a Série B e conseguindo o acesso para a temporada seguinte. Em 1931, além de disputar a Série A, o clube mudou-se para o campo da rua Arlindo. Em 1932, contando com onze filiados, a AMGEA formou novamente duas séries, ficando o Força e Luz na Série B. Com a desistência dos demais participantes desta série, o Força e Luz foi proclamado campeão, e classificou-se para disputar com o São José, último colocado da Série A, uma vaga no campeonato seguinte, mas perdeu a série de melhor de três partidas. Em 1934 o Força e Luz voltou a disputar o campeonato, com a extinção da Série B. Em 14.04.1935 inaugurou o Estádio da Timbaúva, perdendo para o Internacional por 5x1. Na Timbaúva foi disputada a primeira partida de campeonato brasileiro (de seleções) no Rio Grande do Sul. Obrigado a mudar de nome, durante a década de 1940, chamou-se Rio Branco e Corinthians. No início de 1959 o clube fechou as portas do departamento de futebol. Em 1972 voltou a jogar profissionalmente, disputando a 2ª divisão e a Copa Governador do Estado.


O Nome Corinthians:

Em 25.09.1947 o Conselho Deliberativo do Força e Luz reuniu-se, e supreendendo a todos, decidiu alterar o nome do clube para Esporte Clube Corinthians Porto-Alegrense.

O novo nome teve 13 votos a favor, 7 contra e 3 votos em branco.

Álvaro Silveira
, histórico dirigente do clube, e um dos responsáveis pela aquisição do estádio da Timbaúva, denunciou na imprensa que o nome do clube havia sido vendido. Segundo ele, o clube passava por dificuldades financeiras, e o presidente cedeu à oferta de um grupo de paulistas recém-chegados à capital, que prometeram auxiliar o clube financeiramente, se alterasse o nome.
O presidente do Força e Luz atacou Álvaro Silveira, dizendo que o mesmo não pagava mensalidade do clube há vários meses, e mesmo assim continuava fazendo parte do Conselho Deliberativo. A imprensa, em geral, não via com bons olhos a mudança, e continuou chamando o clube de Força e Luz por mais um tempo. Mais tarde, o clube voltaria ao nome Força e Luz.Em 2006, logo após vender a Timbaúva para o grupo Zaffari, o clube oficializou à FGF sua extinção.

O Força e Luz que disputa campeonatos de categorias de base tem sua sede em Taquara, e é uma associação de empresários com o Taquarense.

As cores são azul e amarelo, e o escudo é uma bola de futebol.

Jogadores famosos:
Dois craques do Grêmio Esportivo Força e Luz despontaram: o ponta-direita Dorval (à direita), vendido depois para o Santos de Pelé onde se sagraria bicampeão do mundo em 1962 e 1963, e (à esquerda) Airton Ferreira da Silva, zagueiro que o Grêmio comprou em 1954 por 50 mil cruzeiros e 10 degraus de arquibancadas. Isso mesmo: um pavilhão de arquibancada do antigo estádio da Baixada. Um dos melhores jogadores do Grêmio de todos os tempos, o zagueiro carregou para sempre no apelido de Airton Pavilhão a marca do insólito negócio.





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