<><>As inundações foram freqüentes em boa parte da história de Porto Alegre. Nesses tempos, o bairro Praia de Belas, por exemplo, não era aterrado ainda, sendo parte do Guaíba. Na segunda metade do século XIX e primeira metade do século XX, a capital gaúcha ficou diversas vezes literalmente debaixo d’água. As enchentes invadiam as casas do centro e os prédios públicos, fazendo com que muitos perdessem seus pertences. O Mercado Público, por exemplo, sofreu diversas vezes com as águas, especialmente com a famosa enchente de 1941, na qual os barcos se tornaram o principal meio de transporte.
<><>Com as inundações, muitas empresas também saíram prejudicadas, entre elas a Carris que também esteve presente nas fortes chuvas que marcaram a história da capital. A primeira sofrida pela empresa foi em 1873, ano de inauguração das linhas de bonde a tração animal. Geralmente os meses de chuvas intensas são em setembro e nesse caso não foi diferente. Nessa época não havia medições da altura do Guaíba, mas historiadores afirmam que chegou a 3,60 metros, a rua da Praia (Andradas) e do Caminho Novo (Voluntários da Pátria) ficaram completamente interrompidas. Por causa das chuvas, o serviço de bondes sofreu prejuízos e acabou sendo interrompido até o mês de novembro. Em 1926 também choveu muito e era possível andar pela cidade usando barcos, mas para esse período não temos informações sobre o que ocorreu com a Cia. Carris.
<><> Um dos documentos que mais temos acesso tanto no Arquivo Histórico como na companhia são os Relatórios de Diretoria, que representam grande número da documentação disponível. Hoje estive examinando os relatórios do ano de 1936. Nesse ano, Porto Alegre novamente sofreu com as chuvas torrenciais dos meses de setembro e outubro, o tráfico de bondes foi interrompido e a Carris perdeu muito material rodante. O fornecimento de carvão foi interrompido à Companhia Energia Elétrica Rio Grandense, fazendo que essa aumentasse o custo da energia usada pela companhia de bondes elétricos. Após 1941, foram adotadas várias medidas visando conter as cheias, que se tornaram menos freqüentes, mas voltaram a acontecer entre 1965 e 1967. A foto acima é da enchente de 1941.
<><>Com as inundações, muitas empresas também saíram prejudicadas, entre elas a Carris que também esteve presente nas fortes chuvas que marcaram a história da capital. A primeira sofrida pela empresa foi em 1873, ano de inauguração das linhas de bonde a tração animal. Geralmente os meses de chuvas intensas são em setembro e nesse caso não foi diferente. Nessa época não havia medições da altura do Guaíba, mas historiadores afirmam que chegou a 3,60 metros, a rua da Praia (Andradas) e do Caminho Novo (Voluntários da Pátria) ficaram completamente interrompidas. Por causa das chuvas, o serviço de bondes sofreu prejuízos e acabou sendo interrompido até o mês de novembro. Em 1926 também choveu muito e era possível andar pela cidade usando barcos, mas para esse período não temos informações sobre o que ocorreu com a Cia. Carris.
<><> Um dos documentos que mais temos acesso tanto no Arquivo Histórico como na companhia são os Relatórios de Diretoria, que representam grande número da documentação disponível. Hoje estive examinando os relatórios do ano de 1936. Nesse ano, Porto Alegre novamente sofreu com as chuvas torrenciais dos meses de setembro e outubro, o tráfico de bondes foi interrompido e a Carris perdeu muito material rodante. O fornecimento de carvão foi interrompido à Companhia Energia Elétrica Rio Grandense, fazendo que essa aumentasse o custo da energia usada pela companhia de bondes elétricos. Após 1941, foram adotadas várias medidas visando conter as cheias, que se tornaram menos freqüentes, mas voltaram a acontecer entre 1965 e 1967. A foto acima é da enchente de 1941.
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