quarta-feira, 23 de março de 2011

Entrevista com Boca Cheia

Segunda (21/03), na Memória Carris, tivemos a visita de Élson Nei de Mello Viana, colaborador da manutenção na área de apoio. Além de nos fazer uma visita, Élson também nos fez a gentileza de conceder uma entrevista após seu expediente de trabalho. Entretanto, na Carris talvez poucas pessoas conheçam quem é o Élson, já que, nos corredores da companhia, ele é carinhosamente chamado de “Boca Cheia”.
Primeiramente então podemos esclarecer aos nossos leitores o porquê do apelido inusitado. Segundo nos relato o “Boca”, como é carinhosamente chamado, num de seus primeiros dias de trabalho, quando ainda não havia um horário estabelecido para o lanche, pela manhã seu chefe o chamou. Seu colega informou que ele estava ocupado, lanchando, “de boca cheia”. Durante a tarde o mesmo fato ocorreu e o apelido pegou quando seu chefe começou a chamá-lo de “Boca Cheia”.
  Boca Cheia nos contou várias de suas histórias na companhia, já que, além de funcionário há 23 anos, Élson sempre se envolveu em manifestações culturais dentro da empresa. Sua atuação no grupo de teatro, por exemplo, iniciou já nos primeiros anos de Carris. Apresentando peças inicialmente dentro da empresa, os atores amadores ainda tímidos costumavam fazer um “teatro de sombras”, atuando com seus vultos atrás da tela. O grupo Sombra & Ação foi oriundo de outro grupo teatral Pura Arte mantido desde o início dos anos 80 pelo cobrador Miguel Nunes. Segundo Boca Cheia, além de apresentações na empresa, o grupo costumava viajar para várias cidades no interior do Rio Grande do Sul.
Além de nos contar histórias do grupo de teatro, Boca Cheia nos relatou sobre os primeiros anos do Memória Carris, em 1989, quando ele iniciou, no Galpão da Empresa, na época chamado de “Centro de Treinamento”. Segundo nos contou Élson, ali funcionava, na época, uma infinidade de serviços: serviço social, brechó, barbearia, lugar de interação para os funcionários e uma sala onde ficava os materiais da Memória Carris. Hoje, o galpão já não existe e os funcionários da Carris dispõem de uma sede social na empresa, algo inédito na história da companhia, como nos relatou Boca Cheia. Veja aqui vídeo com o Boca Cheia recitando poemas na Câmara Municipal na comemoração dos 135 anos da companhia.


 

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