<><>O Memória Carris possui em seu interior uma réplica de bonde que anda sob os trilhos. Modelo Gaiola, como foi apelidado pela população nos tempos dos bondes elétricos, ele faz a alegria da garotada, que acompanha o andar do veículo. Contudo, o mais engraçado é que depois de ouvir muitas explicações sobre bondes em Porto Alegre é comum as crianças apontarem o dedo para o bondinho “Partenon” com muita alegria, gritando: - Olha, o trem! Geralmente eu olho para elas e pergunto: - Trem? Algumas respondem rapidamente: -Não, o bonde. Outras me olham sem entender porque erraram.
<><>O certo é que por filmes a imagem do trem é, de certo modo, mais marcante que a dos bondes. Quem nunca viu aquelas imagens dos trens correndo nos campos, pessoas esperando nas estações, etc? No entanto, para aqueles que viveram as transformações urbanas na capital gaúcha, o bonde não faz somente parte da história da cidade, mas faz parte de sua própria vida. Pelas linhas de bonde a cidade se desenvolveu e, por isso, a ligação com a capital é intrínseca, pois o bonde, como coloquei na outra postagem, era o próprio símbolo da modernidade nas ruas.
<><>As semelhanças entre bondes e trens são muitas, ambos correm sobre os trilhos e são movidos a tração elétrica. Contudo, o bonde geralmente tem sua malha viária no mundo urbano, embora algumas cidades rurais tenham usado o bonde durante alguns anos. Além disso, o bonde tem um aspecto “mais íntimo” que o trem, mais ligado ao dia a dia da população urbana. O trem andava geralmente no campo, cruzando cidades em alta velocidade, já o bonde cruzava a malha viária urbana em velocidade mais baixa, inclusive, alguns contam, que era possível cumprimentar as pessoas que passavam pela rua e observar o movimento da cidade. O bonde virava a esquina, subia ladeiras, levava no colégio e trazia para casa, tudo muito familiar, envolto numa época em que Porto Alegre ainda tinha “ares” de cidade pequena. Viajar de trem, no entanto, era um evento, significa, na maioria das vezes, ficar alguns dias fora de casa e desembarcar em estações que ficavam distantes de onde se partiu.
<><>Em 1874 iniciu o serviço de trens na, hoje chamada, “região metropolitana”, entre a cidade de São Leopoldo e Porto Alegre, o objetivo era transportar os produtos do Vale dos Sinos à capital gaúcha. No século XX, a linha férrea alcançaria Taquara e posteriormente Gramado e Canela. Hoje existe em São Leopoldo o museu do trem que guarda parte dessa memória do transporte viário na grande Porto alegre. Site do museu: http://www.sindileo.com.br/m_trem.html
<><>Já os bondes circularam somente no perímetro urbano, deles voltaremos a falar em outras postagens. Acima a foto de nosso famoso bondinho Partenon, que tanto alegra a criançada em nossas “andanças” por Porto Alegre.
<><>O certo é que por filmes a imagem do trem é, de certo modo, mais marcante que a dos bondes. Quem nunca viu aquelas imagens dos trens correndo nos campos, pessoas esperando nas estações, etc? No entanto, para aqueles que viveram as transformações urbanas na capital gaúcha, o bonde não faz somente parte da história da cidade, mas faz parte de sua própria vida. Pelas linhas de bonde a cidade se desenvolveu e, por isso, a ligação com a capital é intrínseca, pois o bonde, como coloquei na outra postagem, era o próprio símbolo da modernidade nas ruas.
<><>As semelhanças entre bondes e trens são muitas, ambos correm sobre os trilhos e são movidos a tração elétrica. Contudo, o bonde geralmente tem sua malha viária no mundo urbano, embora algumas cidades rurais tenham usado o bonde durante alguns anos. Além disso, o bonde tem um aspecto “mais íntimo” que o trem, mais ligado ao dia a dia da população urbana. O trem andava geralmente no campo, cruzando cidades em alta velocidade, já o bonde cruzava a malha viária urbana em velocidade mais baixa, inclusive, alguns contam, que era possível cumprimentar as pessoas que passavam pela rua e observar o movimento da cidade. O bonde virava a esquina, subia ladeiras, levava no colégio e trazia para casa, tudo muito familiar, envolto numa época em que Porto Alegre ainda tinha “ares” de cidade pequena. Viajar de trem, no entanto, era um evento, significa, na maioria das vezes, ficar alguns dias fora de casa e desembarcar em estações que ficavam distantes de onde se partiu.
<><>Em 1874 iniciu o serviço de trens na, hoje chamada, “região metropolitana”, entre a cidade de São Leopoldo e Porto Alegre, o objetivo era transportar os produtos do Vale dos Sinos à capital gaúcha. No século XX, a linha férrea alcançaria Taquara e posteriormente Gramado e Canela. Hoje existe em São Leopoldo o museu do trem que guarda parte dessa memória do transporte viário na grande Porto alegre. Site do museu: http://www.sindileo.com.br/m_trem.html
<><>Já os bondes circularam somente no perímetro urbano, deles voltaremos a falar em outras postagens. Acima a foto de nosso famoso bondinho Partenon, que tanto alegra a criançada em nossas “andanças” por Porto Alegre.
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