<><>Ontem (12/12), visitamos a escola Monteiro Lobato, no bairro Boa Vista em Porto Alegre. Enquanto atendia uma das turmas uma criança da terceira série me perguntou: - Mas, por que bonde? Fiquei entusiasmada com a pergunta, pois a resposta remete a pensar sobre as próprias palavras e como elas entram para o “vocabulário popular”.
<><>A palavra bonde surgiu por volta de 1870, quando havia iniciado o serviço desses veículos no Brasil. A passagem custava então 200 réis. Como não havia moedas com esse valor em circulação, as empresas começaram a emitir cupons (bilhetes), com cartela de cinco unidades, já que a moeda de mil réis circulava em grande quantidade. Os bilhetes, impressos nos Estados Unidos, foram chamados de bonds, que significa bônus, ação. Os bilhetes tornaram-se também uma espécie de “moeda corrente”, podendo ser usados como troco em alguns estabelecimentos comerciais. Na Carris os bilhetes eram vendidos numa das salas do Mercado Público, onde localizava-se na época o escritório da empresa.
<><>O termo bonds teria se originado da denominação das ações do império no exterior. A imprensa noticiou as ações e as pessoas passaram a relacionar com os bilhetes do Carris de Ferro. Por neologismo os veículos passaram a denominar-se bondes.
<><>Os veículos em inglês são denominados tramway, que significa “caminho do tram”, designando uma linha férrea urbana. Uma linha de tramway destina-se ao tráfego de tram. Portanto, embora chamado de tramway, o nome do veículo é tram. No Brasil, inicialmente, a palavra tramway designava todo o conjunto, a linha (trilhos) e o veículo. Mais tarde o veiculo (tram) passou a ser denominado Diligência por Trilhos de Ferro, depois Carril de Ferro e finalmente Bonde. Já a palavra tram é oriunda da contração da palavra trammer, que em 1860 era traduzida para o português como vagão miuçalheiro, designador de um carregador de pequenos fragmentos. Na mineração a vagoneta usada era chamada trammer, essa palavra designava, portanto, o conjunto, vagoneta e trilhos. No site http://br.geocities.com/bonde103/eti.html é possível encontrar mais informações sobre a etimologia das palavras designadoras da malha viária e dos veículos.
<><>Na foto acima, nosso tram na praça XV, ponto tradicional de Porto Alegre.
<><>A palavra bonde surgiu por volta de 1870, quando havia iniciado o serviço desses veículos no Brasil. A passagem custava então 200 réis. Como não havia moedas com esse valor em circulação, as empresas começaram a emitir cupons (bilhetes), com cartela de cinco unidades, já que a moeda de mil réis circulava em grande quantidade. Os bilhetes, impressos nos Estados Unidos, foram chamados de bonds, que significa bônus, ação. Os bilhetes tornaram-se também uma espécie de “moeda corrente”, podendo ser usados como troco em alguns estabelecimentos comerciais. Na Carris os bilhetes eram vendidos numa das salas do Mercado Público, onde localizava-se na época o escritório da empresa.
<><>O termo bonds teria se originado da denominação das ações do império no exterior. A imprensa noticiou as ações e as pessoas passaram a relacionar com os bilhetes do Carris de Ferro. Por neologismo os veículos passaram a denominar-se bondes.
<><>Os veículos em inglês são denominados tramway, que significa “caminho do tram”, designando uma linha férrea urbana. Uma linha de tramway destina-se ao tráfego de tram. Portanto, embora chamado de tramway, o nome do veículo é tram. No Brasil, inicialmente, a palavra tramway designava todo o conjunto, a linha (trilhos) e o veículo. Mais tarde o veiculo (tram) passou a ser denominado Diligência por Trilhos de Ferro, depois Carril de Ferro e finalmente Bonde. Já a palavra tram é oriunda da contração da palavra trammer, que em 1860 era traduzida para o português como vagão miuçalheiro, designador de um carregador de pequenos fragmentos. Na mineração a vagoneta usada era chamada trammer, essa palavra designava, portanto, o conjunto, vagoneta e trilhos. No site http://br.geocities.com/bonde103/eti.html é possível encontrar mais informações sobre a etimologia das palavras designadoras da malha viária e dos veículos.
<><>Na foto acima, nosso tram na praça XV, ponto tradicional de Porto Alegre.
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