<><>Há 100 anos, no dia 10 de março de 1908, Porto Alegre observava em suas ruas uma nova forma de transporte por trilhos, agora movido a eletricidade. Começava a se tornar passado os antigos bondes a tração animal que tanto sofriam para subir as ladeiras. A modernidade chegava à Capital e trazia consigo o que havia de mais atual em termos de transporte.
<><>A novidade trouxe grande entusiasmo a Porto Alegre. Anúncios publicados nos principais jornais relatavam sobre as aglomerações que tomavam as ruas para ver os novos bondes,que andavam movidos a eletricidade. O empreendimento iniciara-se dois anos antes, em 24 de janeiro de 1906, quando as duas empresas que utilizavam a tração animal, Companhia Carris de Ferro e a Carris Urbanus, fundiram-se e formaram a Força e Luz Porto-Alegrense. A nova companhia ficou responsável tanto pelo serviço de bondes como pela rede de energia elétrica, que agora chegava mais barata às casas dos moradores da Capital.
<><>No ano da união das empresas, 37 bondes foram importados da United Electric, na Inglaterra. Essa era a primeira de várias remessas que Porto Alegre receberia ao longo da primeira metade do século XX. Segundo pesquisadores, devido ao elevado número de veículos importados, a maioria já utilizados no país de origem, a capital tornou-se um verdadeiro "museu a céu aberto”.Entre 1925 a 1946, a Carris ampliou sua frota, adquirindo 161 bondes elétricos de dois trucks – 151 dos Estados Unidos e 10 da Bélgica. No período áureo dos bondes, décadas de 50 e 60, a Carris operava com 229 carros – 130 norte-americanos, 89 ingleses e 10 belgas .
A formatação das ruas mudaria bruscamente com a novidade. Além dos trilhos, fez-se necessário a instalação da rede elétrica, utilizada para a rodagem dos pesados veículos. Os novos bondes eram mais velozes que os anteriores e colocaram Porto Alegre em conexão com o mundo – a capital tornava-se uma metrópole. Se com os bondes puxados a burro havia um lampião para iluminar o caminho, com os elétricos os faróis à noite embelezavam as tradicionais ruas da capital. Outra novidade com a chegada dos elétricos foram os bondes de dois andares, conhecidos como Chopp Duplo ou Imperial. Porto Alegre possuiu quatro modelos desse tipo, contudo, em 1921, eles foram transformados em veículos simples.
<><>Fabricados na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Bélgica, os bondes elétricos deixaram de circular em 8 de março de 1970, depois de 62 anos de funcionamento. Há inúmeras histórias dos veículos que tanto fizeram parte do cotidiano da Capital. Hoje, poucos bondes restam e são utilizados para outras finalidades. Contudo, 100 anos depois de sua primeira viagem, ele continua entusiasmando gerações com as histórias e memórias dos amantes dos bondes.
<><>A novidade trouxe grande entusiasmo a Porto Alegre. Anúncios publicados nos principais jornais relatavam sobre as aglomerações que tomavam as ruas para ver os novos bondes,que andavam movidos a eletricidade. O empreendimento iniciara-se dois anos antes, em 24 de janeiro de 1906, quando as duas empresas que utilizavam a tração animal, Companhia Carris de Ferro e a Carris Urbanus, fundiram-se e formaram a Força e Luz Porto-Alegrense. A nova companhia ficou responsável tanto pelo serviço de bondes como pela rede de energia elétrica, que agora chegava mais barata às casas dos moradores da Capital.
<><>No ano da união das empresas, 37 bondes foram importados da United Electric, na Inglaterra. Essa era a primeira de várias remessas que Porto Alegre receberia ao longo da primeira metade do século XX. Segundo pesquisadores, devido ao elevado número de veículos importados, a maioria já utilizados no país de origem, a capital tornou-se um verdadeiro "museu a céu aberto”.Entre 1925 a 1946, a Carris ampliou sua frota, adquirindo 161 bondes elétricos de dois trucks – 151 dos Estados Unidos e 10 da Bélgica. No período áureo dos bondes, décadas de 50 e 60, a Carris operava com 229 carros – 130 norte-americanos, 89 ingleses e 10 belgas .
A formatação das ruas mudaria bruscamente com a novidade. Além dos trilhos, fez-se necessário a instalação da rede elétrica, utilizada para a rodagem dos pesados veículos. Os novos bondes eram mais velozes que os anteriores e colocaram Porto Alegre em conexão com o mundo – a capital tornava-se uma metrópole. Se com os bondes puxados a burro havia um lampião para iluminar o caminho, com os elétricos os faróis à noite embelezavam as tradicionais ruas da capital. Outra novidade com a chegada dos elétricos foram os bondes de dois andares, conhecidos como Chopp Duplo ou Imperial. Porto Alegre possuiu quatro modelos desse tipo, contudo, em 1921, eles foram transformados em veículos simples.
<><>Fabricados na Inglaterra, nos Estados Unidos e na Bélgica, os bondes elétricos deixaram de circular em 8 de março de 1970, depois de 62 anos de funcionamento. Há inúmeras histórias dos veículos que tanto fizeram parte do cotidiano da Capital. Hoje, poucos bondes restam e são utilizados para outras finalidades. Contudo, 100 anos depois de sua primeira viagem, ele continua entusiasmando gerações com as histórias e memórias dos amantes dos bondes.
<><>Matéria hoje no Zero Hora: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1789860.xml&template=3898.dwt&edition=9441§ion=67. Acima ftografia do bonde Navegantes.
Um comentário:
Ah, os bondes elétricos, me lembro como se fosse hj! hahaha
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