<><>Quando falamos em bonde elétrico, boa parte das pessoas imagina que no trajeto não havia paradas e que as pessoas podiam descer e subir quando quisessem. Isso é porque a imagem que temos dos elétricos vem de filmes e novelas em que aparecem os passageiros fazendo isso livremente. Outra representação que é recorrente, mas que não se verifica em todos os casos, é os bondes como veículos abertos. Em Porto Alegre, assim como em outros estados, boa parte do tempo eles foram fechados.
<><>No início dos elétricos na Capital, as paradas eram nas esquinas o que causava evidentes transtornos. Com o passar do tempo, foram colocadas paradas nos lugares apropriados. No entanto, muitos continuavam descendo fora delas, mais perto de suas residências. Isso ocorria porque o bonde, especialmente no início, não era muito rápido (em torno de 15 km/h). Isso, evidentemente, não era aconselhável, pois os riscos de acidentes eram vários, e muitos realmente ocorreram enquanto os veículos andavam nos trilhos.
<><>As fotos que temos de paradas são muito lindas. Infelizmente, não há nenhuma colorida, mas como imagens antigas tradicionais, nos fazem pensar sobre uma porção de coisas. Quantas pessoas por ali passaram? Quantos aguardaram em certo momento seu bonde, para encontrar amigos, a namorada ou ir à escola? Quantas histórias estes lugares nos contariam se falassem? Quem são esses indivíduos anônimos que aparecem nas fotos? Como era sua vida, família, relacionamento?
<><>Mais do que a história da própria Carris, estes lugares nos relatam a trajetória de dezenas de pessoas que por ali passaram em certo momento ou muitas vezes, talvez todos o dias. É por isso que os bondes são objeto do imaginário da cidade. Eles representam a vida urbana em certo momento em Porto Alegre.
<><> Bem, me inspirei para falar das paradas porque ontem coloquei no ar, no Museu Virtual, um novo álbum das paradas de bonde e ônibus em Porto Alegre. Acima, foto do fim da linha do bonde Navegantes, em frente à escola Normal Primeiro de Maio, tema da última postagem.
<><>No início dos elétricos na Capital, as paradas eram nas esquinas o que causava evidentes transtornos. Com o passar do tempo, foram colocadas paradas nos lugares apropriados. No entanto, muitos continuavam descendo fora delas, mais perto de suas residências. Isso ocorria porque o bonde, especialmente no início, não era muito rápido (em torno de 15 km/h). Isso, evidentemente, não era aconselhável, pois os riscos de acidentes eram vários, e muitos realmente ocorreram enquanto os veículos andavam nos trilhos.
<><>As fotos que temos de paradas são muito lindas. Infelizmente, não há nenhuma colorida, mas como imagens antigas tradicionais, nos fazem pensar sobre uma porção de coisas. Quantas pessoas por ali passaram? Quantos aguardaram em certo momento seu bonde, para encontrar amigos, a namorada ou ir à escola? Quantas histórias estes lugares nos contariam se falassem? Quem são esses indivíduos anônimos que aparecem nas fotos? Como era sua vida, família, relacionamento?
<><>Mais do que a história da própria Carris, estes lugares nos relatam a trajetória de dezenas de pessoas que por ali passaram em certo momento ou muitas vezes, talvez todos o dias. É por isso que os bondes são objeto do imaginário da cidade. Eles representam a vida urbana em certo momento em Porto Alegre.
<><> Bem, me inspirei para falar das paradas porque ontem coloquei no ar, no Museu Virtual, um novo álbum das paradas de bonde e ônibus em Porto Alegre. Acima, foto do fim da linha do bonde Navegantes, em frente à escola Normal Primeiro de Maio, tema da última postagem.
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