sexta-feira, 20 de junho de 2008

Aniversário da Carris (parte II)



<><>A chegada da Carris significou, naquele momento, o progresso na Capital. Nos jornais locais o assunto era a notícia principal, capaz de fazer de animar todos. A cidade começava a crescer em torno dos trilhos. A abertura de novas ruas e loteamentos era determinado pela implantação das novas linhas. Os trilhos eram direcionados para determinadas áreas, que se transformariam em loteamentos. Com a circulação dos bondes, a organização dos loteamentos era quase imediata, às margens da rota aberta. Porto Alegre crescia e se desenvolvia ao redor dos trilhos.
<><>Em 1873, a Carris é comprada por outro grupo de empresários, comandado por Eufrásio Lopes Araújo Filho. Ele amplia os serviços, colocando novas linhas para o Arraial dos Navegantes, Glória, Theresópolis e Parthenon. Os primeiros veículos, modelo americano, eram leves e modernos. Depois de algum tempo, eles foram ampliados. Assim, existiam veículos de diversos tamanhos, transportando de 25 a 40 passageiros sentados. Os bancos eram inteiriços, com capacidade para cinco passageiros. Não havia cobrador e os passageiros compravam os bonds (nome dado aos bilhetes de passagem) no escritório da companhia, que se localizava num dos torreões do Mercado Público. A iluminação dos veículos era feita com lampiões.
<><>Em 1874 é inaugurada a linha férrea São Leopoldo – Porto Alegre. Agora os produtos da colônia chegavam à capital de forma mais rápida e regular. Vilas de ferroviários, escritórios de despachantes e um pequeno comércio se estabeleceram em torno das estações. Assim como a cidade crescia ao redor dos trilhos de bonde, as cidades se desenvolviam em torno das estações férreas. Acima charge dos bondes à tração animal, disponível aqui.

Nenhum comentário: