quinta-feira, 26 de junho de 2008

Os Primeiros anos da Carris






<><>A média mensal de passageiros nos anos iniciais da Companhia Carris de Ferro era 46 mil passageiros por mês. A cada ano novas linhas eram construídas a fim de aumentar o fluxo urbano. Eram as linhas do progresso na Capital gaúcha. Em 1873, é construído o famoso depósito de bondes na avenida Redenção, atual João Pessoa.
<><>Em 1889, 16 após a primeira viagem de bonde, a Carris mantinha três linhas em funcionamento: Menino Deus, Caminho Novo e Parthenon. Nessa época, existia um sistema de bilhetagem entre os itinerários do Menino Deus e do Parthenon. Era chamado Cartão Correspondência, o papel que os passageiros recebiam quando entravam no veículo de uma das duas linhas. Assim, podiam viajar no segundo bonde sem o pagamento da passagem. O interessante é que há alguns anos tem se falado sobre a possibilidade de adotar esse sistema nos atuais ônibus de Porto Alegre.
<><>Em 1891, surge uma nova empresa, a Carris Urbanus. Por os bondes serem menores que os da Carris de Ferro, os veículos dessa companhia ganharam o apelido de Caixa de Fósforo. A empresa fazia as linhas Parthenon, Independência e Floresta.
<><>Até 1908, a Capital usaria a tração animal como principal meio de transporte. Eram os animais que faziam dos mais curtos aos mais longos trajetos. Segundo os cronistas, o cheiro das ruas era semelhante a um estábulo. Mesmo assim, as pessoas costumavam se arrumar para pegar o bonde, pois era um evento. As cores claras, principalmente o branco, eram as mais usadas. Segundo o Geocities, existia até um regulamento segundo o qual era proibido viajar de bonde sem meias, mesmo estando de chinelo.

<><> Acima bonde de tração animal com Julio de Castilhos, de Chapéu branco.

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