segunda-feira, 7 de julho de 2008

A Sonhada volta dos bondes (parte II)


<><>Assim como Santiago, no Chile, nós, da Capital gaúcha, temos um projeto de uma linha histórica de bonde elétrico. Hoje, ele faz parte do programa Viva o Centro, promovido pela prefeitura de Porto Alegre.
<><>Desde que os elétricos deixaram de transitar na Capital, em oito de março de 1970, vários projetos tentaram trazer de volta os veículos. Em nossos arquivos, por exemplo, há uma reportagem do Correio do Povo com o plano de retorno dos bondes, em 1990. Na época, o objetivo era fazer o veículo 113, pertencente ao Museu de Porto Alegre, voltar a transitar. Para isso, inclusive, a diretora do museu na época, Vera Thaddeu, recebera uma verba de CR$300 mil. A idéia era colocá-lo no parque Maurício Sobrinho. Sabemos que, infelizmente, o plano não foi executado.
<><>Atualmente, o projeto pretende colocar o bonde em circulação no Centro da Capital. O objetivo é valorizar o considerável número de prédios históricos que ali se encontram. A linha, segundo o plano, deverá percorrer um quilômetro e meio em direção à Usina do Gasômetro. A Carris, a Trensurb, o Ministério das Cidades, a Associação Amigos dos bondes e, agora, a prefeitura de Porto Alegre são os principais responsáveis pela execução O projeto teve início em 2003, quando foi assinado um termo de cooperação entre as partes. O objetivo é adequar o projeto à lei Rounaet para a captação de recursos. A elaboração e execução da parte técnica ficam a cargo da Trensurb. No entanto, o custo de implantação é alto, R$17 milhões. Por isso, é necessária a captação de recursos, para que o sonho dos amantes de bonde torne-se realidade.
<><>Esta semana estarei fora, na feira de transportes –Transpo-sul- na Fiergs. A Carris será representada pelo Memória Carris. Semana que vem voltamos com as novidades.
<><> Acima uma simulação do bonde 123 no Centro.

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