<><>Quando falamos em novidade, geralmente pensamos somente nos benefícios e nas comodidades. Dificilmente nos damos conta que as novas tecnologias também denotam transformações, às vezes grandes, em nosso estilo de vida. Normalmente, quem sente isso são os mais velhos. Por já terem um estilo de vida estabelecido e uma rotina percebem-nas como alterações nem sempre positivas em seu cotidiano. Os mais jovens, no entanto, tendem a aceitar e se adequar às mudanças.
<><>Mudança, aliás, pode ser considerada uma palavra contemporânea. Nossa sociedade é ávida por transformações e ligamos novo a bom constantemente. Após a revolução tecnológica das décadas de 80 e 90 as mudanças passaram a ser mais freqüentes. A cada dia os aparelhos são menores e com mais capacidade de armazenamento. Coisa impossível de imaginar há dez ou vinte anos atrás.
<><>Contudo, nem sempre as mudanças foram diariamente introjetadas como hoje. Quando os bondes elétricos chegaram, por exemplo, há cem anos, nem tudo era alegria. É claro que eles eram um avanço importantíssimo para Porto Alegre. Eram ágeis, mais confortáveis e podiam subir mais tranqüilamente as ladeiras da Capital. Por outro lado, eles assustavam a população até então acostumada com os bondes à tração animal.
<><>No início dos bondes elétricos as coisas mais triviais suscitavam medo aos porto-alegrenses. De acordo com Aquiles Porto Alegre, era comum o medo de atravessar a rua, pisar nos trilhos e até encostar no bonde. Temia-se a velocidade do veículo e até ficar lá, grudado para sempre nas linhas do elétrico.
<><>No entanto, certos desses medos tinham seus fundamentos. O primeiro bonde elétrico, por exemplo, surgiu na Alemanha em 1879. Ele funcionava com 150 volts de corrente contínua vinda pelos trilhos. O bonde também era alimentado pela energia recebida dos trilhos em 1883, na Inglaterra. Agora imagine quantas pessoas tomaram choque devido a esse sistema! E nos dias de chuva? Os medos tinham sua razão de ser. Essas histórias chegaram no Brasil pelos viajantes ou crônicas da imprensa. Como toda história assustadora deve ter se espalhado de uma maneira que não se percebeu as mudanças que os elétricos sofreram após sua inauguração na Europa.
<><>Mudança, aliás, pode ser considerada uma palavra contemporânea. Nossa sociedade é ávida por transformações e ligamos novo a bom constantemente. Após a revolução tecnológica das décadas de 80 e 90 as mudanças passaram a ser mais freqüentes. A cada dia os aparelhos são menores e com mais capacidade de armazenamento. Coisa impossível de imaginar há dez ou vinte anos atrás.
<><>Contudo, nem sempre as mudanças foram diariamente introjetadas como hoje. Quando os bondes elétricos chegaram, por exemplo, há cem anos, nem tudo era alegria. É claro que eles eram um avanço importantíssimo para Porto Alegre. Eram ágeis, mais confortáveis e podiam subir mais tranqüilamente as ladeiras da Capital. Por outro lado, eles assustavam a população até então acostumada com os bondes à tração animal.
<><>No início dos bondes elétricos as coisas mais triviais suscitavam medo aos porto-alegrenses. De acordo com Aquiles Porto Alegre, era comum o medo de atravessar a rua, pisar nos trilhos e até encostar no bonde. Temia-se a velocidade do veículo e até ficar lá, grudado para sempre nas linhas do elétrico.
<><>No entanto, certos desses medos tinham seus fundamentos. O primeiro bonde elétrico, por exemplo, surgiu na Alemanha em 1879. Ele funcionava com 150 volts de corrente contínua vinda pelos trilhos. O bonde também era alimentado pela energia recebida dos trilhos em 1883, na Inglaterra. Agora imagine quantas pessoas tomaram choque devido a esse sistema! E nos dias de chuva? Os medos tinham sua razão de ser. Essas histórias chegaram no Brasil pelos viajantes ou crônicas da imprensa. Como toda história assustadora deve ter se espalhado de uma maneira que não se percebeu as mudanças que os elétricos sofreram após sua inauguração na Europa.
<><>Foto acima é do bonde Dick Kerr na Marechal Floriano no início da eletrificação da cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário