<><>Muito se tem falado em patrimônio ultimamente. Isso se deve tanto à ação de órgãos governamentais, como o Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), como dos profissionais que trabalham desenvolvendo uma conscientização da sociedade. Nos últimos anos vários prédios foram tombados e tornaram-se patrimônio da humanidade.
<><>No entanto, na maioria das vezes, tratamos patrimônio como algo imóvel, meio mistificado e distante de nossa realidade cotidiana. Quando vemos um prédio histórico, admiramos sua beleza, sua arquitetura, decoração, etc, mas dificilmente conseguimos nos sentir parte dele, integrantes do que ele representa. Isso se deve à distância que sentimos em relação ao que eles geralmente simbolizam.
<><>Não quero com isso desvalorizar os monumentos ou patrimônios materiais, pelo contrário, o que desejo é mostrar que o conceito de patrimônio é muito mais amplo do que geralmente imaginamos. Segundo a Unesco, existe um patrimônio imaterial, representado pelas músicas, conhecimentos, narrativas, etc. Eles são criados no cotidiano das comunidades, no modo de cada sociedade viver e transmitir seus aprendizados às futuras gerações.
<><>Não quero com isso desvalorizar os monumentos ou patrimônios materiais, pelo contrário, o que desejo é mostrar que o conceito de patrimônio é muito mais amplo do que geralmente imaginamos. Segundo a Unesco, existe um patrimônio imaterial, representado pelas músicas, conhecimentos, narrativas, etc. Eles são criados no cotidiano das comunidades, no modo de cada sociedade viver e transmitir seus aprendizados às futuras gerações.
<><>Inserido nesta concepção, podemos colocar o transporte. Ele, normalmente, não pode ser representado por um prédio, por um monumento, mas marca cotidianamente a vida de quem anda pela cidade. Não é a toa que o bonde é lembrado com tanta nostalgia. Ele marcou, durante um longo tempo, o dia-a-dia de Porto Alegre, o ir e vir das diversas regiões. Pela sua janela, os porto-alegrenses viam sua cidade crescer e ficavam entusiasmados com “o progresso”.
<><>Na próxima postagem, continuo falando sobre isso. Acima foto colorida de um bonde na Oswald Aranha em Porto Alegre. Essa foto foi doada por José Luís Kieling Franco.
<><>Na próxima postagem, continuo falando sobre isso. Acima foto colorida de um bonde na Oswald Aranha em Porto Alegre. Essa foto foi doada por José Luís Kieling Franco.
Um comentário:
Olá Renata,
achei muito interessante seu trabalho ligado à memória dos transportes urbanos em P.A.
Continue com este ótimo trabalho.
Tendo um tempo visite http://daquidepitangui.blogspot.com/
lá também trato de temas ligados ao patrimônio histórico da cidade onde resido atualmente.
Abraços.
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