Há cerca de dois anos, em troca de e-mails mantidas com o professor Allen Morrison, surgiu a dúvida em relação ao bonde que hoje esta em frente a Carris, o Brill 123. O pesquisador tinha documentos que mostravam o 113 (do mesmo lote que o 123) vindo para a Carris em 1972. O jornal Correio do Povo chegava a afirmar, inclusive, que este era o bonde que havia feito a última volta em Porto Alegre em 1970, acompanhado do prefeito, autoridades e jornalistas. Contudo, o bonde na frente da Carris, onde está instalado o Sistema de Atendimento ao Cliente Carris (SACC), era o 123 e não o 113. Chegamos a cogitar a hipótese de a numeração ter sido trocada na reforma por um eventual descuido. Erro gravíssimo, por certo, mas que poderia ter acontecido. Allen também tinha uma foto, exposta em sua página, onde aparecia o 123 em frente ao Mercado Público na década de 90.
No entanto, ao ter contato com outros documentos da própria Carris tudo foi esclarecido. O 113 havia ido inicialmente para frente da Companhia na década de 70, mas fora transferido para o Museu Joaquim Felizardo em novembro de 1990, onde permanece até hoje. Na época, inclusive a idéia da diretora, Vera Thaddeu, era restaurá-lo e faze-lo transitar em uma linha histórica no Parque Maurício Sobrinho (Harmonia). Já o 123 havia sido colocado em frente ao Mercado Público em 1992 devido à comemoração dos 120 anos da empresa. No entanto, em 1995 seria retirado de lá devido à depredação. Após passar por uma reforma ele passa a ficar em frente à empresa, abrigando o sacc.
Atualmente, só o bonde Brill 123 pertence à Carris, mas entre as décadas de 80 e 90 havia outros pelo pátio na Albion. Um deles serviu para abrigar o pessoal da Assessoria de Manutenção e teve um que foi, inclusive, usado como capela metodista. Coloquei um álbum no Museu Virtual onde pode-se acompanhar o transporte e a trajetória dos dois bondes da nossa história recente.
No entanto, ao ter contato com outros documentos da própria Carris tudo foi esclarecido. O 113 havia ido inicialmente para frente da Companhia na década de 70, mas fora transferido para o Museu Joaquim Felizardo em novembro de 1990, onde permanece até hoje. Na época, inclusive a idéia da diretora, Vera Thaddeu, era restaurá-lo e faze-lo transitar em uma linha histórica no Parque Maurício Sobrinho (Harmonia). Já o 123 havia sido colocado em frente ao Mercado Público em 1992 devido à comemoração dos 120 anos da empresa. No entanto, em 1995 seria retirado de lá devido à depredação. Após passar por uma reforma ele passa a ficar em frente à empresa, abrigando o sacc.
Atualmente, só o bonde Brill 123 pertence à Carris, mas entre as décadas de 80 e 90 havia outros pelo pátio na Albion. Um deles serviu para abrigar o pessoal da Assessoria de Manutenção e teve um que foi, inclusive, usado como capela metodista. Coloquei um álbum no Museu Virtual onde pode-se acompanhar o transporte e a trajetória dos dois bondes da nossa história recente.
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