sexta-feira, 16 de maio de 2008

Mês dos Museus (parte II)


<><>No próximo domingo (18/05), é Dia Internacional dos Museus. Apesar da data ser pouco conhecida, creio que é importante pela valorização desse veículo de educação e cultura. Atualmente, eles não são somente “lugares do passado”, como tradicionalmente foram, mas têm uma infinidade de funções. Perto da Carris, por exemplo, há o Museu de Tecnologia da PUC, existem os de zoologia, de física, de língua portuguesa, entre outros.
<><>No entanto, embora o conceito de museu tenha ampliado contemporaneamente, a maioria das pessoas liga diretamente museu à história ou ao passado. Geralmente, nas visitas do Memória, quando pergunto às crianças o que é museu, elas dizem que é onde ficam coisas antigas. Às vezes, há algumas respostas diferentes, mas por estarem dentro de um museu tradicional, elas acabam fluindo dentro dessa lógica. Há umas duas semanas, quando fui na escola Projeto, uma criança falou que podia ser muitas coisas, mas que era, antes de tudo, um lugar educativo e cultural.
<><>As perguntas no início procuram fazer com que os pequenos entendam qual o objetivo de entrarem dentro daquele ônibus diferente. Contudo, fora as definições mais simplistas, é difícil conceituar claramente o que é um museu e para que ele serve. O Sistema Brasileiro de Museus define (... )casas que guardam e apresentam sonhos, sentimentos, pensamentos e intuições que ganham corpo através de imagens, cores, sons e formas. Os museus são pontes, portas e janelas que ligam e desligam mundos, tempos, culturas e pessoas diferentes. Os museus são conceitos e práticas em metamorfose (...) Segundo o Conselho Internacional de Museus ele (...) é uma instituição permanente, sem fins lucrativos, ao serviço da sociedade e do seu desenvolvimento, aberta ao público e que promove pesquisas relativas aos testemunhos materiais do homem e seu ambiente, adquiri-os, conserva-os , comunica-os expõe-nos para estudo, educação e prazer.

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