<><>Quando comecei a trabalhar no Memória um dos meus desafios eram as escolas infantis. Não que eu não gostasse de crianças, pelo contrário, mas a dificuldade era saber o que falar para os pequenos. Nesta idade, elas ainda não desenvolveram a capacidade de escutar e realmente não conseguem se deter em nada que ultrapasse cinco ou dez minutos. E isso, imagino, já é um grande sacrifício.
<><>Até a época do colégio, os pequenos se distraem com qualquer coisa. Com o calor ou com o frio, com a borboleta e com a formiga. Qual a solução? A minha foi falar o mínimo, dar ênfase nas palavras novas, como bonde, e deixar eles verem o que há no museu. A frustração deles é o fato de não poderem tocar nos objetos. Onde já se viu (devem pensar)? Teve uma vez que vi um deles comentar com o colega que depois a gente tiraria “os vidros” para eles brincarem com as coisas. Imagina!
<><>Quanto maior a idade, mais se pode falar e com mais ênfase nos detalhes, no relatar da história. Até uma certa fase tudo é lúdico e se encaixa perfeitamente no universo da fantasia construído em suas mentes. Como percebi estas coisas? Pela experiência, por olhar para eles e perceber suas reações. O que descobri há umas duas semanas é que Piaget, um dos maiores nomes da psicologia, desenvolveu suas teorias exatamente desta maneira: observando o comportamento dos filhos. Segundo ele, existem quatro fases no desenvolvimento das crianças: o sensório-motor (zero a dois anos), o pré-operatório (dois a sete anos), operações concretas (sete a doze) e o estágio das operações concretas. Na segunda fase, onde estão a maior parte das crianças nas Escolas Infantis, já se desenvolveu a capacidade simbólica de entender a palavra e relacionar com o objeto, mas ainda são egocêntricas, de acordo com ele, pois procuram somente satisfazer seus desejos (comer, dormir, etc).
<><>Na Psicologia tendo a concordar mais com Vigotsky do que com Piaget, mas falarei disso em outro momento. Por enquanto, fica o convite para domingo, Dia das Crianças, quando o Memória estará no Criança na Avenida, na Cristóvão Colombo.
<><> Acima, novamente foto dentro do Memória na Escola Infantil Negrinho do Pastoreio.
<><>Até a época do colégio, os pequenos se distraem com qualquer coisa. Com o calor ou com o frio, com a borboleta e com a formiga. Qual a solução? A minha foi falar o mínimo, dar ênfase nas palavras novas, como bonde, e deixar eles verem o que há no museu. A frustração deles é o fato de não poderem tocar nos objetos. Onde já se viu (devem pensar)? Teve uma vez que vi um deles comentar com o colega que depois a gente tiraria “os vidros” para eles brincarem com as coisas. Imagina!
<><>Quanto maior a idade, mais se pode falar e com mais ênfase nos detalhes, no relatar da história. Até uma certa fase tudo é lúdico e se encaixa perfeitamente no universo da fantasia construído em suas mentes. Como percebi estas coisas? Pela experiência, por olhar para eles e perceber suas reações. O que descobri há umas duas semanas é que Piaget, um dos maiores nomes da psicologia, desenvolveu suas teorias exatamente desta maneira: observando o comportamento dos filhos. Segundo ele, existem quatro fases no desenvolvimento das crianças: o sensório-motor (zero a dois anos), o pré-operatório (dois a sete anos), operações concretas (sete a doze) e o estágio das operações concretas. Na segunda fase, onde estão a maior parte das crianças nas Escolas Infantis, já se desenvolveu a capacidade simbólica de entender a palavra e relacionar com o objeto, mas ainda são egocêntricas, de acordo com ele, pois procuram somente satisfazer seus desejos (comer, dormir, etc).
<><>Na Psicologia tendo a concordar mais com Vigotsky do que com Piaget, mas falarei disso em outro momento. Por enquanto, fica o convite para domingo, Dia das Crianças, quando o Memória estará no Criança na Avenida, na Cristóvão Colombo.
<><> Acima, novamente foto dentro do Memória na Escola Infantil Negrinho do Pastoreio.
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