<><>Uma das perguntas mais freqüentes das pessoas que conhecem o Memória Carris ou dos que têm contato com a história do transporte público é se aconteciam muitos acidentes em bondes ou envolvendo os veículos. Hoje tentarei responder algumas dessas questões.
<><>Eram muitos os fatores que poderiam influenciar os acidentes em bondes, o fato da maioria deles não ter porta, por exemplo, fazia com que muitos viajassem de pé nos estribos. Nesse caso, qualquer desequilíbrio poderia ser fatal, além disso, era comum os bondes se cruzarem em determinadas partes do caminho, nesse caso, os passageiros deviam “se espremer” se não quisessem chocar-se com o veículo ou com as pessoas que também estavam de pé no bonde que passava em sentido contrário.
<><>O bonde pesa em média 20 toneladas, tendo em mente esse dado, é possível imaginarmos o que poderia significar para uma pessoa ser atropelada ou o choque entre dois veículos ou entre um bonde e um carro, por exemplo. Nesse site, por exemplo, há várias fotos históricas de colisões entre bondes e carros ou caminhões em São Paulo: http://www.novomilenio.inf.br/santos/trilho76.htm
<><>Para evitar acidentes havia certos mecanismos na estrutura funcional do veículo. Um desses mecanismos era o reversor, espécie de chave que ficava no acelerador. Quando o motorneiro trocava de lado no bonde para passar a andar pelo lado oposto (eles tinham dois lados), levava o reversor junto, pois sem ele o veículo não andava. Se o motorneiro e o condutor resolviam tomar um café em algum bar deviam levar a peça, evitando que algum menino numa travessura “roubasse” o bonde, como o que ocorreu em Porto Alegre, segundo o relato de Eloy, quando um garoto desceu a Protásio Alves pilotando o bonde, enquanto o motorneiro e condutor corriam atrás do “ladrão de bonde”: http://viagensdoeloy.blogspot.com/2006_07_16_archive.html. Esse mecanismo além de ser uma espécie de chave, servia para evitar atropelamentos, pois se o motorneiro visse algum desavisado andando na frente do bonde, girava o reversor e o bonde automaticamente começava a andar para o lado oposto, evitando que a vítima fosse atropelada.
<><>A foto que aparece acima é do acelerador, sendo que o reversor é a peça do lado da manivela (em outra postagem falo sobre sua função).
<><>O bonde pesa em média 20 toneladas, tendo em mente esse dado, é possível imaginarmos o que poderia significar para uma pessoa ser atropelada ou o choque entre dois veículos ou entre um bonde e um carro, por exemplo. Nesse site, por exemplo, há várias fotos históricas de colisões entre bondes e carros ou caminhões em São Paulo: http://www.novomilenio.inf.br/santos/trilho76.htm
<><>Para evitar acidentes havia certos mecanismos na estrutura funcional do veículo. Um desses mecanismos era o reversor, espécie de chave que ficava no acelerador. Quando o motorneiro trocava de lado no bonde para passar a andar pelo lado oposto (eles tinham dois lados), levava o reversor junto, pois sem ele o veículo não andava. Se o motorneiro e o condutor resolviam tomar um café em algum bar deviam levar a peça, evitando que algum menino numa travessura “roubasse” o bonde, como o que ocorreu em Porto Alegre, segundo o relato de Eloy, quando um garoto desceu a Protásio Alves pilotando o bonde, enquanto o motorneiro e condutor corriam atrás do “ladrão de bonde”: http://viagensdoeloy.blogspot.com/2006_07_16_archive.html. Esse mecanismo além de ser uma espécie de chave, servia para evitar atropelamentos, pois se o motorneiro visse algum desavisado andando na frente do bonde, girava o reversor e o bonde automaticamente começava a andar para o lado oposto, evitando que a vítima fosse atropelada.
<><>A foto que aparece acima é do acelerador, sendo que o reversor é a peça do lado da manivela (em outra postagem falo sobre sua função).
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