<><>“ Todos os vehiculos de apparelhos automáticos salvavidas Hudson & Bowring- o maior aperfeiçoado até hoje inventado- distribuem a luz elétrica com 15 lampadas de 16 velhos, e possuem os indicadores de percurso e destino, os registros de passageiros e outras minudencias, dos systemas mais modernos adoptados nas grandes capitães” [grifos são meus].
<><>O parágrafo acima está nos Relatórios da Diretoria do ano de 1906 (pág. 6), quando se negociava a compra dos novos veículos que seriam usados no sistema elétrico em implantação. Os novos bondes eram a modernidade nas ruas de Porto Alegre, uma prova disso é a citação acima, referência aos veículos importados, com sistemas usados nas grandes cidades. Imagino que esses anos deviam ser anos de intensa movimentação em Porto alegre. “Olha os elétricos!”, deviam exclamar espantadas as donas de casa e os que saíam pelo centro de Porto Alegre. Achylles Porto Alegre, chega a afirmar que muitos, ainda assustados com a novidade, afirmavam que não era bom andar em cima dos trilhos, pois se corria o risco de ficar ali, eletrificado. Inclusive, diria João, ouvira falar de uma amiga da vizinha que morrera assim.
<><>Sandra Pesavento, historiadora de Porto Alegre (foi minha professora inclusive), descreve o clima eufórico que tomou as ruas da capital com a chegada da energia elétrica. Segundo ela, as vitrines na Rua da Praia, iluminadas pela eletricidade, significavam, para os porto alegrenses, a modernidade estampada em suas ruas, nas esquinas, no coração da cidade.
<><>A Força e Luz Porto Alegrense, como passou a ser chamada a Carris, após a união entre as duas empresas que trafegavam com tração animal, importou 38 bondes elétricos, sendo dois modelos imperiais e um que servia como carro de limpeza. A foto acima pertence ao acervo do Allen Morrison e é um modelo imperial, com capacidade para até 62 pessoas.
<><>O parágrafo acima está nos Relatórios da Diretoria do ano de 1906 (pág. 6), quando se negociava a compra dos novos veículos que seriam usados no sistema elétrico em implantação. Os novos bondes eram a modernidade nas ruas de Porto Alegre, uma prova disso é a citação acima, referência aos veículos importados, com sistemas usados nas grandes cidades. Imagino que esses anos deviam ser anos de intensa movimentação em Porto alegre. “Olha os elétricos!”, deviam exclamar espantadas as donas de casa e os que saíam pelo centro de Porto Alegre. Achylles Porto Alegre, chega a afirmar que muitos, ainda assustados com a novidade, afirmavam que não era bom andar em cima dos trilhos, pois se corria o risco de ficar ali, eletrificado. Inclusive, diria João, ouvira falar de uma amiga da vizinha que morrera assim.
<><>Sandra Pesavento, historiadora de Porto Alegre (foi minha professora inclusive), descreve o clima eufórico que tomou as ruas da capital com a chegada da energia elétrica. Segundo ela, as vitrines na Rua da Praia, iluminadas pela eletricidade, significavam, para os porto alegrenses, a modernidade estampada em suas ruas, nas esquinas, no coração da cidade.
<><>A Força e Luz Porto Alegrense, como passou a ser chamada a Carris, após a união entre as duas empresas que trafegavam com tração animal, importou 38 bondes elétricos, sendo dois modelos imperiais e um que servia como carro de limpeza. A foto acima pertence ao acervo do Allen Morrison e é um modelo imperial, com capacidade para até 62 pessoas.
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